[ad_1] PREFEITURA DE JABORANDI INTENSIFICA SERVIÇOS DE ZELADORIA URBANA

“Equipes coordenadas pelo Departamento Municipal de Obras e Serviços Urbanos atuam em diversas áreas públicas da cidade através de ações de zeladoria urbana”

A Prefeitura Municipal de Jaborandi, através do Departamento Municipal de Obras e Serviços Urbanos iniciou uma série de ações de conservação e zeladoria urbana. Os serviços estão sendo coordenados de perto pelo vice-prefeito, Fernando Amauri Chaboli (Pepa) e pelo Diretor de Obras, André Mansini. O cronograma prevê a completa limpeza do Centro de Lazer Carlos Oscar Vaz de Almeida, através da roçada, corte e capina de áreas gramadas, retirada de vegetação do espelho d’água, poda de copa de árvores, recomposição dos gramados em áreas danificadas e posteriormente a pintura de meio-fio e revisões nas redes elétricas e hidráulica garantindo condições de uso aos frequentadores daquela área pública. Além do Centro de Lazer Carlos Oscar Vaz de Almeida, diversos terrenos e vazios urbanos da zona urbana estão recebendo serviço de limpeza, através da roçada e retirada de entulhos.
O prefeito Silvio Vaz de Almeida, acompanhou a realização dos serviços e elogiou as equipes compostas por servidores municipais, utilizando maquinários e equipamentos próprios nas ações. “Estamos intensificando as ações de zeladoria urbana afim de garantir a perfeita conservação de espaços públicos, áreas verdes e vazios urbanos garantindo mesmo no período chuvoso que a cidade esteja limpa e a população possa usufruir dos espaços públicos com conforto e segurança, além de valorizar nossos cartões postais como o Lago Municipal, a Praça Orlando Junqueira de Oliveira entre outras áreas tão frequentadas por todos os jaborandienses”, finalizou o chefe do executivo municipal.

[ad_2]
via Facebook

[ad_1]

[ad_2]
via Facebook

[ad_1]

[ad_2]
via Facebook

No local que hoje encontra-se o asilo, havia um matadouro de animais. Apesar de importante para a economia local, esse matadouro descartava seus resíduos em um vasto terreno cortado por um córrego conhecido como “Córrego Jaborandi”. Além do matadouro, munícipes e pequenas empresas também insistiam em descartar todo tipo de resíduo e até cadáveres de animais neste terreno. Localizado bem na entrada da cidade, esse verdadeiro lixão a céu aberto era uma péssima primeira impressão para qualquer pessoa que o visse pela rodovia.

Em cidades maiores como Barretos e Rio Preto, córregos abandonados como estes já haviam se transformado em exuberantes lagos para lazer dos residentes. Inspirado nessa ideia, o então prefeito Silvio Vaz mobilizou deputados, empresários, engenheiros e arquitetos afim de construir um exuberante lago para Jaborandi, e assim, torná-la a primeira pequena cidade da região a ter seu próprio lago e centro de lazer voltado para pesca e atividades em família.

Depois de um imenso trabalho de limpeza, engenharia, planificação, arquitetura e construção, a obra pioneira estava pronta. Mais do que um simples centro de lazer, o “bar do lago de Jaborandi” era um exemplo de sucesso com repercussão nacional, devido ao seu engenhoso planejamento de negócios. No lugar de funcionários, o bar do lago contava com aprendizes: jovens ligados ao projeto aroeira que realizavam cursos remunerados de garçom, atendente, produtor de embutidos, além de outros cursos ligados ao vasto portfolio do projeto aroeira. No local também funcionava um pesque-pague, todas as porções e alimentos eram produzidos e preparados pelos alunos que realizavam cursos profissionalizantes.

Como resultado, criou-se um ambiente de lazer familiar que se tornou um verdadeiro cartão postal regional, onde a população local se misturava com vastas hordas de turistas vindos de todas as cidades da região. Muitos turistas viajavam de muito longe, apenas para conhecer o “bar modelo” de Jaborandi, e experimentar, por algumas horas, o quão bom era viver aqui.

Créditos: Acervo Histórico Municipal & Secretaria de Comunicação

Justino e Guido Fazzuoli foram imigrantes italianos que se mudaram para Jaborandi, construíram suas vidas e no inicio da década de 1940 o prédio da esquina das Ruas Antonio Bruno e Alexandre de Ávila Borges. Tijolos e barro sem pilares de ferro que já aguentou até incêndio. Esse antigo armazém conta um pouco da historia da nossa cidade. O prédio, o maior da cidade em sua época, vendia um pouco de tudo, numa época em que as Fazendas ao redor de nossa cidade contavam com muitas colônias que hoje não existem mais.

O Terreno atrás do prédio, ainda existente, era um pátio de terra batida onde recebia os produtos para o estoque e servia de estacionamento para cavalos e charretes. Arroz, feijão e especiarias eram todas pesadas e vendidas em sacos de papel, comida de verdade. Poucas mudanças ocorreram até os dias atuais somente em seu interior que foi subdividido em 3 comércios e a construção persiste original em sua fachada.

Antigamente esses prédios eram construídos para durar muitos anos, então eram feitos com uma estrutura muito resistente. Esse fato não acontece tanto nos dias de hoje, já que existe o tempo mínimo de vida útil de 50 anos. Portanto, após uma restauração bem feita, o usuário poderá desfrutar do seu lar por vários anos ainda. Vale ressaltar, a importância de prevenção, a partir de uma inspeção predial ou uma análise de patologias.

Garantir a conservação de um imóvel resguarda a arquitetura, a cultura e a história da cidade. As construções de um município mostram sua trajetória, o modo de vida dos seus habitantes e o trabalho dos profissionais do lugar. Assim, e por essas razões o valor histórico delas é inestimável e sob minha ótica devem ser preservados sempre. Assim, aqui vai meu agradecimento à Família Fazzuoli por manter esse prédio histórico e preservar a história da nossa querida cidadezinha.

Contribuição de: Silvio Catalani